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Santa Catarina,12/01/2025

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A 2 dias da posse de Maduro e com Venezuela sob tensão, González se reúne com ex-líderes latinos no Panamá

g1.globo.com
A 2 dias da posse de Maduro e com Venezuela sob tensão, González se reúne com ex-líderes latinos no Panamá


Candidato da oposição venezuelana, que acusa o atual presidente de fraude nas eleições, promete voltar ao país para tomar posse na sexta (10). Nesta quarta, coalizão opositora denunciou detenção 'arbitrária' de candidato minoritário nas eleições. Presidente do Panamá com Edmundo González
ARNULFO FRANCO / AFP
Um grupo de ex-líderes latino-americanos e o presidente panamenho, José Raúl Mulino, reuniram-se nesta quarta-feira (8), no Panamá, com o opositor venezuelano Edmundo González Urrutia, dois dias antes da posse presidencial na Venezuela.
A visita acontece dois dias depois que González visitou os Estados Unidos, onde foi recebido pelo presidente Joe Biden na segunda-feira. Antes, ele havia viajado para Argentina e Uruguai e, agora, irá para a República Dominicana.
Entre os presentes no encontro estavam os ex-presidentes Vicente Fox e Felipe Calderón, do México; a costarriquenha Laura Chinchilla, o colombiano Andrés Pastrana, o boliviano Jorge Quiroga e os panamenhos Mireya Moscoso e Ernesto Pérez Valladares.
A Venezuela, sob vigilância militar e policial nas ruas, está em contagem regressiva para a questionada posse do presidente Nicolás Maduro para um novo mandato, nesta sexta-feira (10).
González, que estava exilado na Espanha desde que denunciou a reeleição de Maduro como uma fraude e reivindica vitória nas eleições de 28 de julho, prometeu voltar à Venezuela para "tomar posse" da presidência.
No entanto, o ministro do Interior venezuelano, Diosdado Cabello, garante que, se ele "pôr um pé na Venezuela, será preso e julgado", ameaça que já havia sido feita pelo procurador-geral em novembro.
Os ex-presidentes que participaram do encontro nesta quarta buscam coordenar um avião que os levará à Venezuela junto com o opositor.
Na terça-feira, o Parlamento venezuelano declarou como "persona non grata" nove ex-presidentes que apoiam González Urrutia. Um dia antes, as relações diplomáticas do país com o Paraguai foram cortadas após presidente anunciar apoio a opositores.
Também na terça, em discurso para milícias que o apoiam, Nicolás Maduro atacou os países que contestam sua reeleição e afirmou:
"Imperialistas, não se enganem comigo, não se enganem com o povo da Venezuela, porque estamos decididos a vencer. A preservar a paz, a independência nacional e os direitos do povo com a nossa própria vida se for necessário".
Membros de milícia que apoia Maduro empunham armas durante comício com o presidente venezuelano
Pedro MATTEY / AFP
Desde semana passada, as principais avenidas do centro de Caracas, a capital venezuelana, onde estão localizados os poderes públicos, foram ocupadas por centenas de agentes de segurança fortemente armados.
Na segunda (6), Maduro anunciou a ativação de um plano de "defesa" para garantir "o que será uma vitória exemplar".
"Estou aqui pela vontade de Deus todo-poderoso, pela vontade do nosso povo", disse na televisão estatal, pedindo a seus apoiadores que "saiam às ruas aos milhões".
A tensão crescente nas ruas também é reflexo de uma série de denúncias feitas pela oposição. Nesta terça-feira (7), em uma rede social, González afirmou que o genro dele, Rafael Tudares, foi sequestrado enquanto levava os filhos para escola.
Nesta quarta, a coalizão Frente Democrática Popular afirmou que Enrique Márquez, outro candidato da oposição nas eleições de 28 de julho na Venezuela, foi "detido arbitrariamente" no dia anterior.
O Ministério Público da Venezuela ainda não confirmou a detenção.




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